terça-feira, 26 de maio de 2015

Vida Cristã e a Salvação.





   Temos visto que o numero de evangélicos no Brasil tem crescido em uma velocidade espantosa, o que seria motivo de muita alegria, no entanto questionamos a qualidade deste crescimento, que se dar principalmente pelo marketing de Igrejas que tem por finalidade fazer com que o crescimento tenha retornos financeiros e Igrejas que até tem o evangelho de Jesus Cristo na sua essência mais perdeu sua identidade cristã no tocante dos relacionamentos entre irmãos. Nesse sentido podemos ver em Atos ( 5:42) Todos os dias, no templo e de casa em casa, não deixavam de ensinar e proclamar que Jesus é o Cristo e mais em Atos 2 46-47 E, perseverando unânimes todos os dias no templo, e partindo o pão em casa, comiam com alegria e singeleza de coração, louvando a Deus, e caindo na graça de todo o povo. E cada dia acrescentava-lhes o Senhor os que iam sendo salvos. Dentro deste contexto podemos concluir que a igreja estava sempre junta, compartilhando as bênção e o pão, louvavam a Deus em todo tempo e proclamavam e ensinavam o evangelho. Assim sendo, através do testemunho de vida a igreja era reconhecida e respeitada pelo povo.
   Por consequência cada irmão tinha uma vida de relacionamento estreito com Deus e com o outro, o que não vemos mais na igreja atual, aonde o culto ao senhor passou a ser um ritual que muitos acreditam que pelo fato de participarem periodicamente estão salvos. A vida Cristã passa implicitamente por algumas atitudes e ações necessárias para alcançamos a vida eterna, e muitas igrejas estão abrindo mão de ensinar aos  seus membros o caminho da salvação. 
    No próximo texto vamos falar sobre as atitudes e ações necessárias para alcançamos a vida eterna, aguarde continuem nos acompanhando. Que Deus na pessoa do Senhor Jesus abençoe a todos. amém

Dalmar Silveira    
E, perseverando unânimes todos os dias no templo, e partindo o pão em casa, comiam juntos com alegria e singeleza de coração,
Louvando a Deus, e caindo na graça de todo o povo. E todos os dias acrescentava o Senhor à igreja aqueles que se haviam de salvar.
Atos 2:46,47
E, perseverando unânimes todos os dias no templo, e partindo o pão em casa, comiam juntos com alegria e singeleza de coração,
Louvando a Deus, e caindo na graça de todo o povo. E todos os dias acrescentava o Senhor à igreja aqueles que se haviam de salvar.
Atos 2:46,47
E, perseverando unânimes todos os dias no templo, e partindo o pão em casa, comiam juntos com alegria e singeleza de coração,
Louvando a Deus, e caindo na graça de todo o povo. E todos os dias acrescentava o Senhor à igreja aqueles que se haviam de salvar.
Atos 2:46,47




terça-feira, 30 de agosto de 2011

A JUDAIZAÇÃO DE IGREJAS EVANGÉLICAS NO BRASIL, UMA VIOLÊNCIA CULTURAL



Temos observado que várias igrejas hoje no Brasil (e muitas batistas que fazem parte da Convenção Batista Brasileira) estão vivendo cada vez mais de corpo inteiro a busca de uma judaização dos costumes e da doutrina da igreja. (muito influenciado pelo M-12, G-12 e afins). Olhando para as Escrituras, que é onde devemos de fato buscar o discernimento para tudo, vamos encontrar um fato extraordinário ligado ao dia de pentecostes que joga por terra qualquer justificativa dessa judaização da igreja hoje ou em qualquer tempo.

No dia da vinda do Espírito, conforme Atos 2.1-13, está registrado o fato de que havia representantes dos povos partos, medos, elamitas, gente da Mesopotâmia, da Judéia, Capadócia, Ponto, Ásia, Frígia, Panfília, Egito, Líbia, romanos, cretenses, árabes, e que todos estes ouviram os crentes judeus falarem as maravilhas de Deus não em hebraico, mas em suas próprias línguas. Isso é singular e vital nessa questão do debate sobre a judaização da igreja.

Se fosse propósito de Deus que toda a igreja cristã estivesse pautada em uma judaização, ou seja se a igreja fosse uma espécie de judaísmo restaurado ou coisa que o valha, o acontecimento de pentecostes seria outro. Os estrangeiros que testemunharam aquelas manifestações de idiomas seriam capacitados a falar e ouvir em hebraico (ou em aramaico, até), a língua dos judeus, pois a língua é um fator determinante da identificação cultural de um povo,a língua diz quem um povo é, da língua partem toda uma estrutura, uma cosmovisão e uma realidade de vida e vice–versa. Isso é tão importante e impactante que mesmo os judeus dos tempos modernos fizeram do aprendizado do hebraico uma condição “sine qua non” na reconstrução moderno Estado de Israel. Sem uma língua não existe um povo.

Todos aqueles que advogam esta judaização prática ou teórica da igreja hoje (que muitas vezes chega ao ridículo, através de uma mistura de judaísmo moderno, textos do Antigo Testamento mau usados, etc), com o uso de nomes hebraicos, utensílios judeus, mantos, bandeira de Israel, gestuais, uso de arca da aliança ,cerimônias, e etc (que nem os judeus de fato usam) se esquecem que no pentecostes a igreja já se universalizava, e que o Espírito Santo levou a igreja que nascera em berço judaico a se tonar gentílica e, portanto, mundial. A cultura judaica nunca foi referendada como prevalecente sobre as outras culturas onde o evangelho haveria de chegar. Se assim fosse, teríamos todos de falar hebraico e viver como judeus mesmo.

Como dizem os missiólogos, o evangelho é traduzível a qualquer cultura, não é como o islamismo, que vê no árabe uma língua sagrada. O evangelho pode ser vivido e encarnado em cada cultura, expurgando aquilo que não é saudável ou que seja pecaminoso dentro de cada expressão cultural.

Não é nos tornando como judeus que iremos encarnar a fé cristã, pois mesmo um judeu que se converte hoje passa a encarnar o seu judaísmo dentro de uma perspectiva cristã neo-testamentária. Ele se torna um judeu cristão e não um cristão judeu, assim como um brasileiro deve se tornar um brasileiro cristão. Assim deve ser com cada povo da terra que irá expressar a fé cristã em sua própria cultura, buscando ser livre das marcas do pecado presentes em todas as culturas da terra.

Concluo citando o historiador e teólogo Justo Luiz González, em quem me inspirei para produzir este texto:
“A cultura dos discípulos (que eram judeus) é uma das muitas culturas nas quais o evangelho irá se encarnar(…). O que o Espírito faz em pentecostes não é capacitar todos os presentes a entender a língua dos discípulos, mas exatamente o contrário: o Espírito faz todos escutarem, cada qual em sua própria língua(…).Toda língua e toda cultura podem ser veiculo para o evangelho, e nenhuma língua e nenhuma cultura devem ter domínio sobre ele.” (“Cultura e Evangelho”. ps.86,89,90, Ed.Hagnos).

Que possamos buscar ser e viver uma igreja cristã que reconhece, sim, suas heranças judaicas, mas que caminha firmada na palavra daquele que diz: “eis que faço novas todas as coisas”.

Fonte: Jornal Batista


EDNILSON CORREIA DE ABREU
Pastor da PIB em JoãoNeiva (ES)

 

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Pop, o gospel vira mestrado



Larissa Linder - Estadão.edu


Uma gravadora de música gospel brasileira conseguiu faturar R$ 18 milhões em 2008. No mesmo ano, uma cantora evangélica emplacou seu hit na trilha sonora em novela do horário nobre da TV Globo. Foram fatos como esses que fizeram Joêzer Mendonça buscar os motivos do sucesso da música religiosa. “Quis entender o que a levou a ser esse fenômeno de público e de vendas”, conta o professor e pianista de música sacra, Joêzer Mendonça.

Para investigar a popularidade da música evangélica durante o preparo de sua dissertação de mestrado – O Gospel é Pop: Música e Religião na Cultura Pós-Moderna, apresentada no núcleo de Musicologia do Instituto de Artes da Unesp no ano passado –, o professor passou a ouvir muitas canções.

“Tem de tudo, desde rock até funk evangélico; os artistas se apropriam desses ritmos populares para alcançar um público maior.” Mendonça afirma que essa apropriação dos ritmos populares é um dos fatores que mais contribuem para a vendagem dos discos.

“A música serve para dar sentido para as pessoas que não conhecem a religião. Cada gênero serve a um nicho de mercado ou de pessoas a serem evangelizadas.” De acordo com o professor, a canção gospel moderna é elemento primordial das novas práticas litúrgicas – e tem demonstrado atender não somente às demandas espirituais e emocionais, como também às exigências do mercado.

O mercado, aliás, caminha junto com o sagrado, explica o autor da dissertação. “Vivemos numa era de intenso incentivo ao consumo e inclusive há o processo de sacralização do consumo: consumir é como levar o sagrado para casa”, diz. “Então, comprar um CD evangélico é como ser cristão.”

Outro motivo para que a música gospel seja um sucesso de vendas, segundo o autor, foi uma mudança de percepção. Antes, quem definia como ser cristão era o pastor, o padre, enfim. Hoje, o fiel é mais autônomo. “Pode interpretar a Bíblia de várias formas, assim como pode escolher o que considera ser cristão. Se ele acha que comprar um CD de pagode gospel é ser temente a Deus, ele se sente livre para fazê-lo”, avalia.

O autor faz uma ressalva. “Questiono se esse processo de transformar música religiosa em música pop não dilui a mensagem do Evangelho.”


Leia Mais em: http://www.genizahvirtual.com/2010/12/pop-o-gospel-vira-mestrado.html#ixzz1BQBKfHEN
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